PÁGINAS

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A rosa negra

A rosa negra

Eu sou a rosa negra.
A rosa noturna.
Às vezes, azul de tão negra.
Às vezes, rubra de tão branca.


Eu sou a rosa negra.
A impossível rosa
sempre presente.
A potente rosa,
inatual e sensível.


Claro enigma,
pedra no caminho,
eu sou a rosa negra.
Ideal e pensável,
Imune ao tempo,
Inexistente.


Eu sou a rosa negra cultivada
no secreto jardim.
A rosa anárquica e mística.
A rosa da rosa,
acabada e pronta.




Mais do cronista e poeta Antonio Caetano