PÁGINAS

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

TEXTOS TRANSFIGURADOS DE JOELMA BITTENCOURT


Uma palavra
sem pena
não faz poema


Tantas sobras
atravancando
caminhos:

passarinhos
passarinhos
limpem o chão!


Somos ínfimos demais
para certos lugares?

Repara! 
há lugares imensos
cabendo na gente.


Palavra

é rio sem água

e se corre

e deságua
é por força
de um olhar


Das tantas vezes
que me perguntaram
respondi: sou não...
mas há em mim quem duvide.


O bom poema
é aquele que varia
conforme os humores!


Caro Leminski
caso não saiba
aviso que o bicho alfabeto
agora tem vinte e seis patas
ou quase


(Joelma Bittencourt)


* Para ler mais a poeta de mão cheia, clique AQUI.



Fala- Secos & Molhados

6 comentários:

Tania regina Contreiras disse...

Repara!
há lugares imensos
cabendo na gente.

É poeta ensinando a gente a ser grande! Imenso poema, imensa poeta!
Beijos,

NDORETTO disse...

Lindo por aqui!
Beijo
Neusita

Joelma B. disse...

eita coisa boa,Cris!

adorei te saber entre meu mundinho, escolhendo lira como quem cata vento... pra soprar de volta pra mim!

de sopro em sopro a gente infla o peito... de lira!

grata pelo chamego, poeta amiga!
beijo!

Joelma B. disse...

ah... e a escolha musical envolveu a leitura com liquidez!

Adorei!

Tania Anjos disse...

Os poemetos compuseram um só poema esteticamente perfeito!

A canção emoldurou a obra.

Bravo!!

Parabéns à Joelma pela beleza dos versos e a Cris pela edição primorosa.

Beijos!

Cris de Souza disse...

Faaaaaaala!!!! Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá...

Beijos de cá.